quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Tomou o antiviral hoje?

É curioso que a gente se dá bem pouca conta de que todos os conhecimentos estão interligados.

Hoje eu lia sobre genética e mutações celulares e caí na parte que falava de vírus.

Como sabe-se, eles não são considerados seres vivos.
São cápsulas protéicas compostas de DNA ou RNA.

Como sabe-se, o DNA é composto por duas fileiras de RNA. [To sendo simplista e que os Biólogos não me matem. Tampouco os Geneticistas.]

Uma das maneiras da multiplicação celular consiste na "invasão" que determinadas proteínas que habitam bolsinhas chamadas de "ribossomos" fazem dentro das células, criando uma engenhoca incrível que desmembra o DNA em duas carreiras de RNAs, que por consequência se acoplam a enzimas em sequência determinada que sintetizam, então, um novo DNA. E assim sucessivamente.

Como sabe-se, os seres vivos contém muitos microorganismos no corpo, exceto vírus.

Esses abençoados trabalham de um jeito muito parecido com os ribossomos, mas "pirateando" o código genético.

Como?

De maneira muito simples: se encostam à superfície da célula e injetam nela o próprio material genético. Este, por sua vez, faz a combinação com os RNAs saudáveis e cria uma segunda categoria de DNA, só que doente.

E assim ele vai fazendo, até que aquela primeira membrana "poca" e... voilà: em questão de horas tem-se então dezenas de milhares de muitos vírus espalhados no corpo e se multiplicando como fermento. Complexos sem vida própria, que precisam de um ser vivo para seguirem seu trabalho.


Quantas pessoas sem vida própria você conhece?
Quantas pessoas se encostam em pessoas e, de repente, injetam seu veneno como quem passa a mão no cabelo?
Quantas pessoas se aproximam com aquela puta cara bacana de proteína e, quando você vê, é DNA podre?
Quantas vezes cê se pegou infectado até o pescoço e preso naquilo, se afogando em carga viral?

É nessa hora que vai entrar o antiviral.

É preciso querer tomá-lo. É preciso fazer um esforço e tomar uma atitude. Mesmo que isso signifique ficar fraco por um tempo pelo esforço feito.

Vale sempre lembrar que, uma vez infectado, existe sequela, mesmo que temporária.

Vírus têm ciclo de vida e isso significa que não adianta querer passar a carroça na frente dos bois: antiviral inibe [HIV, por exemplo] ou cura [gripes ou sarampo, dentre outros], mas há um tempo para que isso aconteça.

Mas é certo que acontece.
E é certo que a carroça precisa passar.

Roda é movimento.
Roda é liberdade.

Rodas são quase asas e você só vai pousar naquilo que trouxer conforto pro teu organismo.

Do contrário, o fermento do mal pode levar tua vida à morte. Emocional.


Fica aí a reflexão.

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