quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A 200ª.

Eu ia escrever isso aqui de madrugada, mas acabei deixando pra depois. Pensei: "não, deixe quieto: pense nisto outra hora", mas fato é que não sai da minha cabeça: eu tenho 199 postagens neste meu blog -esta baterá a 200ª-, das quais apenas 56 -eram 57 na madrugada, mas fechei mais uma- estão disponíveis para que vocês leiam. 

Em algum momento da minha vida, algumas delas já foram abertas, outras nunca foram, ao longo abri e fechei mais tantas. 

Ontem, fim de Natal... pós resto de rango de Natal do dia anterior... Tudo o que eu não queria era pensar em grandes coisas, mas daí danei a me ler. 

"Deixa eu ler isso aqui: quanto mudou?" 

É inacreditável como meu texto amadureceu. E também a construção de pensamento. 
E como minhas muitas sessões de terapia me mudaram. 
Tem coisa que eu nunca mais subirei: era o início do início e eu precisava ainda de tanto pra ser o que me transformei... não dá. Aquilo ali é só meu e só a mim pertence.

Tem textos perdidos -de tempo perdido mesmo, falando sobre coisas que não valem a pena hoje, mas que ali faziam o maior sentido do mundo-, em situações com as quais eu poderia ter resolvido comigo antes de postar. Daí que é muito óbvio que me faltava maturidade pra resolver a parada sem bradar. 
Tem textos maravilhosos -Modéstia, A Deusa Grega- sobre Gente Minha e que será minha pra todo sempre amém. Muita coisa fechada. 
Tem texto nos quais compro brigas inúmeras de pessoas que amo, filosofando sobre os porquês das atitudes de outras tantas pessoas acerca de convívio social. 
Tem textos preenchidos de tanto Amor e Admiração que não dá pra voltar ao ar. É tudo muito meu. 

Daí fui buscar outros textos e e-mails trocados com pessoas muito importantes ao longo da vida. 

E. Nossa. 
Tem quem tenha preenchido um pedação naqueles momentos e que continua a preencher lacunas até hoje. 

Achei textos que eu preferiria nunca ter lido, vindo de ninguém. 

Achei coisas que talvez eu não precisasse saber, no melhor do "poha, Velho: me poupe disso aí porque não sei lidar com isso". 

Achei textos que escrevi pra pessoas que, fosse hoje, não teria perdido tempo pra digitar sequer a primeira palavra. Boh. 

Fato é que minhas situações permeiam quase sempre os relacionamentos vários, os amorosos meus, os amorosos alheios, os meus com meus Amigos, minha vida em relação à minha Família, minha relação com meu trabalho e projeções acerca disto. 

Talvez tenha sido bom ler tudo isto/isso/aquilo: será inevitável começar o ano com muita coisa vivida um tanto vívida na memória. 

Vai fazer diferença em relação às escolhas de 2019.

Podem apostar. 







Lugar de guardar na Alma.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Eu sei

que vou te Amar.

A cada despedida.

Desesperadamente.

A cada ausência: vou chorar.

A espera de viver.
Por toda a minha vida.

Por toda.
Vida.

domingo, 23 de dezembro de 2018

#teleguiado #freestyle


Hoje é 23 de dezembro de 2018.

Tô na frente do mar.
[No caminho que ninguém caminha, alta noite já se ia. Ninguém com os pés na água.]

Numa sacada que é minha há um ano e meio. Tu sabe.

Dizem que amanhã faço ceia aqui. Acredita?
Ha.

Já chorei com você aqui nesta sacada. Feito num abraço. Um texto teu pra mim no mesmo dia que neste ano eu "me passei", como diria o baiano.
Só que me passei de propósito. De raiva.
Eu quis te matar. E quero ainda. Maybe.

Ano passado, chorei. Chorei Acácias. Tipo agora. Às vezes, te tiro dum pano de guardar confetes... Nascem Acácias.
[Onde o fim da tarde é lilás. Onde o mar arrebenta em mim o lamento de tantos ais.].

São amarelamente lindas.

Sabe?
Sabe.

Tanto sentimento -e por tantas gentes- já passou nesta sacada... que se falasse... queria tanto te contar agora... que se falasse...

Ando emotiva.

Tô estudando muito. Tu sabe é pouco de nada. Acho. Ou não. Talvez. Será? Sabe. Sempre soube.

— Te sei, Mano.

[É a lama, é a lama...]

E as águas de março tão longe ainda... Se bem que aqui anda chovendo de lavar o passado...

Niqui de dentro mora aquele meu teu olho parceiro de furacão em concha: redes sociais zero, alma zilion milion. É icônico, né? Sempre foi.

Achei indagora um texto trocado. A gente falava disso: bloqueio de redes e vidas e pessoas e situações e foco.

— Você me bloqueou?
— Não. Me bloqueei.

[Carolina: preciso te encontrar.
Carolina: me sinto muito só!
Carolina, preciso te dizer...
Ô Carolina: só quero amar você!]

Cêqué? Quédizzê.

Tem tanto Amor pelo mundo aqui dentro que nem sei -ou preciso te- dizer.
Tantos Amores.
E nem tanto.

Tem quem ora te parelhe. E você -mais que- sabe.
Hoje, pra teu revés -ou não- tu perdeu a Taça Ouro do Right Now. Faz um tempo. E faz parte. Acho.

É Salvador, hoje agora aqui.
[Uptown, the street's in calming way and outside is warm as a bed with a maid.
And I find it's all our waves and raves that makes the days go on this way.]

Primeira vez era 2012. Num maio qualquer.
Eu tinha certeza ali de que eu viria.
Só não tinha a menor ideia de que seria justamente pra praia daquela foto que foi tão difícil arrancar dos teus arquivos.
Puto.

Ali, eu já sabia daqui.
Ali com quem. Naquele momento.

Há dias eu lembro de você.
Muito.
De um jeito como se te tivesse sido ontem.

Acho que tenho pensado tanto porque tu tá pensando direto: tu tá indignado. Aí dentro, tu tá in-dig-naaaaaaa-do. Que eu sei.
Caguei.
Ninguém mandou votar errado. Birrei. De ódio. Hahahaha!

[Daqui desse momento, do meu olhar pra fora: o Mundo é só miragem.]

Acho que é a fase. Minha fase, digo. Fase de que nem me precisaria dizer. Certezo.

... [qualquer calmaria me dá solidão.]

E me veio um sorriso de um dia, parados no carro -como sempre-. Daí vim.
Parei um pouco os estudos e vim. Midizzê. Quédizzê.
Pamplona. Pra lá da Paulista, sentido Centro. Nada de Ofner. Pós-Ofner, se pá.
Meus pés no painel no carro. Praxe.
Horas de conversa. Ho-ras.

Da Vida.
Dos amores. Quaisquer. Já nem me lembro quem tava afim da gente na época.

Mentira. Sei nomes. Data e hora na planilha do vacilo. Hahahaha!
E mote. E quens. Ha. Eu não presto. Nem você. Irá lembrar. Cer-te-zut-cha. Hahahaha!

Amores de minúscula porque o Maiúsculo éramos Nós.
[Sua cartilha tem um A de que cor?]

Talvez nunca deixemos de ser d'algum torno.
Ótica do realismo cético.

Sabe aquele mo(n)te de conversa que você tem guardada e nunca quis e/ou vai me dar?

HAHAHAHAHA! Foda-se.
Tudo aqui. Tu-do.
Namoral: devo ter mais coisa que você.
Namoral: me dá um Galak. Vou pensar no teu caso. Hahahaha!

Sabe o livro?

A(m)no que vem. Não passa, Jacques. [Bom: depende. Depende do porvir. Cê deve saber exatamente o que se passa aqui. Dos planos. Tu sabe. Sempre soube.]

E direito autoral de cool é rolls. Ouvi dizer.
Máximo, será dedica(n)tória.

Sinto falta.
Muita.

Algumas coisas não há.
E nunca haverá.

O mais próximo texto da minha vida.
A retórica irmanadamente aristotélica. Que ódio. Hahahaha!
O mais intrínseco cérebro.
O maior complexo freudiano da Minha História. ESTA É A PIOR PARTE. Tudo o que eu não preciso é te pedir pra ler sobre. Unnecessary.
O mais coordenado you-are-The-Only-Exception da minha vida. Disparaaaaaaaaaaaahahahahahahahaha!

Calças curtas. Confesse. É mais bonito. Hahahaha! Aquele céu de fitas sabe de tudo.

Durante anos: a Minha Vida.
Aquela lá, que carrego na Minha Memória.
E na Alma.
São tantos de Nós...

[Ser dois e ser dez e ainda ser um.]

O estouro de fitas naquele céu.
A chuva.
Teus óculos na minha mão.
Do mais honesto da minha vida.

Torço por você feito...

... [o frio é o agasalho que esquenta o coração gelado quando venta, movendo a água abandonada...
Restos de sonhos sobre um novo dia...
Amores nos vagões; vagões nos trilhos.
Parece que quem parte é a ferrovia...
Que mesmo não te vendo, te vigia.
Como mãe. Como mãe, que dorme olhando os filhos com os olhos na estrada.]

Um dia, eu prometi pro "Universo".
É Natal. Odeio. Cê sabe.
Mas eu prometi certas coisas pro "Universo" naquele ano. E cumpro. A meu modo.
[E lá se vai mais um dia... E basta contar compasso. E basta contar consigo, que a chama não tem pavio. De tudo se faz canção e o coração na curva de um rio...].

Ninguém nunca irá entender aquilo que só nós dois sabemos.

E tudo.
E todos.
E o tempo todo.

Miss U much.
Every-time/day/where/thing.

Absolutely. At all, She says.

[I'll come driving fast as wheels can turn... Stretching away as far as my eyes can see...
Deserts and darkness, my hand on the wheel...
Loverboy, please call me home!!
A girl can get lonely out here on the road...]

Or not.
Ha.

A propósito: [deixe-me ir, preciso andar: vou por aí, a procurar...].
Não te fuço há mais de ano, mas te sei porque já sabia que te saberia evah: continue de mala nas costas.
Nos ladrilhos amarelos. Plz, don't stop the (t)rain.

Te faz sorrir.

:)

Take care, Honey. And Happy New Year!

Crdlmnte,
CaroLayla, The Selfless Girl.

Ah! Sim!
Chore, por favor: é o mínimo que eu mereço.

[Tô assistindo a cena da gargalhada chacoalhante. Juro.]

Porque, às vezes, é preciso perder-se em Um.
E no Um, de repente, "esgotar-se" em Dois.


Jolovs.




A realidade de hoje: amanhece no Rio Vermelho. E sem filtro.