quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nome: Layla.

Carl... bendito Carl...

"Não se preocupe mais com minha imperfeição.
Não se pergunte mais por quê me disse 'não'.
Se eu não procuro agora o quê encontramos antes é só porque a noite chora lágrimas de diamantes".
E isto nos diz.
E rediz.
Sim.
Eu vou te amar pra sempre.
Mas... muito mais a mim.
Eu vou sofrer pra sempre a tua ausência.
E você a minha. 
Todas as vezes em que chorar minha falta: eu estarei ali. 
E você sabe que sim.
Eu blefei.
Eu truquei.
Eu me duvidei.
Eu te testei.
E... as coisas são o quê são.
Por que é que você não gabarita teste?
Por que é que você tem e teve absolutamente todas as respostas e marcou o 'x' errado?

... X... o X... nossa incógnita...
Mas aqui do meu 'eu', confesso: vou morrer esperando que você gabarite. 
Porque não só pôde... como pode.
E poderá.
Há uma semana minha primeira -e única até aqui: tomara se mantenha!- crise de pânico completou aniversário.
E também por isso você paira.
Inconformidade me define.
Pelo resto dos meus dias.
E que se possa conviver com isso.
Eu te vigio.
"Como mãe que dorme olhando os filhos com os olhos na estrada".
Eu te vejo patinar em si.
Eu não aceito.
Eu não concebo.
Eu não.
O não do 'não'.
Eu fui.
Você permanece.
Em mim.
Mas também em si.
E na própria negação.
Eu torço.
Sim: continuo a ser altruísta.
Com uma só diferença: auto.
Estima.
E preservação.
E confiança.
Você perde antes mesmo de ganhar.
Você perde por não tentar.
Perde.
O quê teve por existir.
Perde ainda tendo.
Este é e será nosso maior paradoxo.
E é isso.
E fim.
E take care.
E... e.


Extraído de um final de enredo.




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