Mas sim pra quem ainda não é Mãe.

Que todas nós possamos ter discernimento ao colocarmos filhos neste Mundo tão desigual.
Que a gente tenha condição psicológica de ofertar aquilo a que se propõe a maternidade.
Que a gente possa ter Amor de fato aos filhos e não à ideia deles.
Que a gente saiba que trazer uma Vida à luz é mais ensinamento/aprendizado que romantismo.
Que a gente consiga ter afeto suficiente pra entender que filhos não precisam te temer para te respeitar, mas precisam sim da certeza da tua mão entrelaçada na deles ao atravessar a rua. E a Vida.
Que a gente consiga ofertar Espaço, Respeito, Amor de Mãe, de fato.
Que a gente consiga transmitir a ideia de Dignidade, Caráter e Amor Próprio a contento.
Que a gente possa fazê-los fortes o suficiente para enfrentar o escuro do quarto e o escuro da própria Alma.
Que a gente aceite que nem de tudo poderemos ser capazes de livrá-los.

... acalantar e prover...
... proteger e sufocar...
... guiar e tolher.
Os primeiros são de Mãe em Exercício.
Os segundos, de Papel de Mãe.
E ser Mãe é muito diferente de interpretar o papel.
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