Todos os desenhos só tinham sentido -pra mim- se houvesse um traço na roupa, uma flor, um mato, uma parede... qualquer coisa, com as duas cores.
E não bastava uma delas: deveria ser as duas.
De acordo com a Psicologia das Cores, o rosa simboliza -dentre tantas coisas- o Amor de Acolhimento.
O verde, por sua vez -também dentre tantos significados- simboliza o Desenvolvimento Pueril.
Claro que isso foi parar nas Sessões de Terapia. Quédizzê.
Desde muito pequena, sou das cores fora da palheta comum. [Representa?].
Não era qualquer rosa: era 'choque'.
Não era qualquer verde: era 'piscina'.
Que hoje, chamo de cereja -ou magenta- e turquesa.
E mal sabia eu que isso me definiria.
Psicologicamente.
Filosoficamente.
Iconicamente.
A Flor de Cerejeira simboliza o Amor.
A Beleza Feminina.
Turquesa -a Pedra Turca- é vista desde sempre como Amuleto da Sorte.
Protege quem a carrega.
Eu amo feito flor.
Com espinhos.
Com cheiro.
Com beleza.
Eu protejo feito pedra.
Com dureza.
Com base.
Com frieza.
Mais velha -e bem mais velha... hahaha!-, comecei a dar vazão aos tons de vermelho queimado, terracota, alaranjados e variações de cores quentes.
Carmim.
Há pouco fiz uma montagem com duas fotos: dois pores-de-sol.
Que guardo comigo.
Que são 'Meus'.
Que são 'Eu'.
São.
Em mim.
As cores falam por si.
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