quinta-feira, 3 de julho de 2014

Rosa. Verde. Carmim.

Curiosamente, quando eu era pequena, minhas cores prediletas eram o rosa e o verde.
Todos os desenhos só tinham sentido -pra mim- se houvesse um traço na roupa, uma flor, um mato, uma parede... qualquer coisa, com as duas cores.

E não bastava uma delas: deveria ser as duas.

De acordo com a Psicologia das Cores, o rosa simboliza -dentre tantas coisas- o Amor de Acolhimento.
O verde, por sua vez -também dentre tantos significados- simboliza o Desenvolvimento Pueril.

Claro que isso foi parar nas Sessões de Terapia. Quédizzê.

Desde muito pequena, sou das cores fora da palheta comum. [Representa?].
Não era qualquer rosa: era 'choque'.
Não era qualquer verde: era 'piscina'.

Que hoje, chamo de cereja -ou magenta- e turquesa.

E mal sabia eu que isso me definiria.
Psicologicamente.
Filosoficamente.
Iconicamente.

A Flor de Cerejeira simboliza o Amor.
A Beleza Feminina.

Turquesa -a Pedra Turca- é vista desde sempre como Amuleto da Sorte.
Protege quem a carrega.

Eu amo feito flor.
Com espinhos.
Com cheiro.
Com beleza.
Eu protejo feito pedra.
Com dureza.
Com base.
Com frieza.

Mais velha -e bem mais velha... hahaha!-, comecei a dar vazão aos tons de vermelho queimado, terracota, alaranjados e variações de cores quentes.

Carmim.

Há pouco fiz uma montagem com duas fotos: dois pores-de-sol. 
Que guardo comigo.
Que são 'Meus'.
Que são 'Eu'.

São.
Em mim.

As cores falam por si.








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