sexta-feira, 25 de julho de 2014

Curta [a] metragem.

Eu deveria e precisaria dormir, mas tem alguns cliques que acontecem sem hora.
Sem razão de ser.
E com e por toda razão do mundo.

Meu Mundo.

E num desses monólogos internos que faço antes de chegar o sono, me ocorreu que a gente tem uma visão equivocada de algumas coisas.

Pensei sobre distância.

Estar perto é muito mais que estar fisicamente perto.
Fisicamente não quer dizer grande coisa, se querem saber...

Eu costumo estar perto sem estar ali.
De alguns elos, bem verdade.
Aqueles que observo na distância.

Distância esta que cabe nalguma coisa muito próxima de respeito acerca de limites. Mais ou menos como quando você conversa com alguém frente a frente e tomando conta dos sutis 45 centímetros de distância máxima 'permitida' entre pessoas que têm intimidade. E mínima com quem não tem.

Varia de 0 a 45 pra grandes elos.

Eu descobri que o ideal é manter, na maior parte do tempo, os tais 45 centímetros. Isso permite mobilidade entre emissor e receptor da mensagem: se um dos dois espirrar, não chove no outro.

E eu descobri que deixar espaço é permitir que o outro se aprochegue. E... pouca coisa nesta vida é mais doce que se ter certeza na vida de alguém...

O se aprochegar denota valor. Coisa mais festiva! E necessária.

- Ok. Só queria saber se leu eu te amano. Kkk.
- Tô leno. Tô sentino. Tô gostano. Tô retribuíno.

Que a vida da gente sempre possa ser isso.
Esse aprochegar em metragem curta.
Tecido como num curta metragem amador.
Aqueles de faculdade de cinema.
Feito com mais de um par de mãos.
Num auxílio recíproco.
E que permite erros: viram aprendizagem.

E que as histórias possam ser suaves como filme em boa companhia num domingo à tarde.

:)




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