quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Dos conselhos.

Funciona assim: quem não se conhece, deveria manter a boca fechada.
Por um motivo muito simples: conselho gratuito, se fosse bom, a gente cobrava por.
Só que quando um Amigo te procura pra pedir colo, ele tá precisando.
E o caminho é um só: a gente usa o próprio repertório pra ajudar. É inevitável.
E se o teu repertório vier equivocado: Fuéeeeeeeeen!
A menos que você seja apto a se distanciar do problema: é formado em Psicologia? Não? Então se fecha!

E quase sempre, a gente se aproxima de pessoas afins. Nem que seja só em caráter. E se você for capaz de se relacionar com gente diferente de você: isso prova o tamanho da tua maturidade psíquica. Neste caso até te dou um ponto, se abrir a boca.
[Mas ó: honestidade, tá? Não é porque tu não discute no trabalho que se relaciona 'bem' com gente diferente de você. Autoengano: Oi.]

Agora: ser conselheiro quando você mesmo se camufla: Você não está fazendo isto direito. Volte sete casas.

Daí o cara depois reclama dos Vereadores que não sabem porque tão ali, ou Deputados: como votar naquilo que não se conhece, não é mesmo?

Não tem poder de voto?
Fecha a passagi di cumida, fecha, Fofura?

Daí quase sempre os meus exemplos são meus próprios erros: só tenho envergadura moral pra falar deles.

Acho.

Nenhum comentário: