terça-feira, 16 de abril de 2013

Do ciúme, despeito, recalque e outras drogas.

Pessoas que se doem com o quê lêem de carinho e amizade no mural -Facebook-
alheio e/ou dos amigos em comum: meu sono.

E um lamento.

É a vontade de constar nem que seja no negativo. E naquilo que sequer as dizem respeito. Quédizzê.

É i-na-cre-di-tá-vel o quê ciúme, o despeito e o recalque são capazes de gerar.
Estes sentimentos fazem as pessoas se aliarem umas às outras... como imã.
Eu acho mesmo muito triste. Sobremaneira, quando não precisaria ser como é. Quando você sabe que as pessoas podem ser melhores que isso.


Daí que... grandes relações são pautadas em muitos fatores.
E não só flores.
Passando aí pela visão que o outro faz da gente e a gente faz do outro.
A negativa, sobretudo. Porque é da depuração dela que são feitos os alicerces.
Amar o Sorriso é bom.
Quero ver Amar o Tapa na Cara, quando necessário.

Porque pra Amar de Verdade é preciso saber dos defeitos do outro.
E mais: ter cacife de apontá-los no outro.
Ter cacife pra ter os próprios apontados.
Os meus Grandes Amigos sabem tudo de mim.
E eu deles.
E digo a todos eles o quê penso deles.
De bom.
E de ruim TAMBÉM.

Quando eu era molecota, obviamente minha mãe era chamada nas reuniões de pais e mestres... e eu sempre fui faladeira e petulante.
E... né?
Eu sabia o quanto eu aprontava... e exatamente o quê eu aprontava.
Excelente aluna, mas malaca. Sempre.
E contava tudo pra ela, antes que fosse tarde e soubesse por outra pessoa.
Chegava lá, a Coordenadora dizia: 'sua filha isso, e aquilo e blablablá'.
Minha mãe dizia: 'a Sra. esqueceu isso, e mais isso e issaqui também'.

Grandes relações, pra serem o quê são, há de se aparar arestas.
Não há relacionamento inteiro sem desentendimento.
Não há relacionamento verídico sem embate.

Confiar é com + fiar.
É pacto velado.
Você fia, costura o elo com linha duradoura, ainda que a agulha te fira o dedo.
Ainda que você alfinete os panos todos.
Ainda que você lide com tua própria costura torta.
E com a alheia.

Não há relacionamento sem a integridade de um 'eu confesso que não digeri da maneira que deveria aquilo que você fez', ou 'eu achei que o quê você disse ali, queria me ferir propositadamente'. E o clássico: 'eu não te sabia o suficiente e disse isso, aquilo e mais aquela outra coisa pra fulano de tal: desculpa: você nunca mereceu'.

Pra quem vive nO Mundo Fantástico de Bob: realmente, pessoas passam anos escamoteando o quê pensam umas das outras.
Intriga fica bacana em enredos tipo 'A Usurpadora' e coisas do gênero...

Eu confio muito nos meus.
E meu pescoço a corte: a confiança é de ambos os lados, nos meus Grandes Laços.

E... todo mundo que tentou jogar contra os meus: se lascou. [E vice versa.]

Eu posso falar deles. Se quiser.
Eles podem dizer de mim, se quiserem.
E ninguém mais.

Porque o quê é meu, é meu.
E se mexer: paga pedágio. E ágio.

E sei bem quem são todos os meus: pouco me importa o quê eventualmente possa ter sido dito a meu respeito um dia, a partir do momento que eu os elegi.
[E vice versa.]

Daí que... tenta a sorte!
Porque tudo o quê pode ser dito contra, vira munição a favor.

E livrai-nos de todo mal.

Amém.

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