sábado, 30 de junho de 2012

Lados opostos. Ou descaminho.

O caminho de ida é sempre uma escolha.
O de volta: também.
Faço diuturnamente o caminho de ida por escolha.
E... há algum grande tempo volto só.
Nas mãos da volta carrego as conchas que acho pelo caminho. As pedras. Algumas reluzem. Outras não. Algumas são turvas. Outras pesadas.
Carrego a bagagem das imagens.
Carrego os sentimentos que recolho pairando. Lá. E no caminho. E em mim. Feito esponja.

Moro em mim. E... quem em mim habita, conhece o caminho pra me achar.

Decidi hoje que o caminho de ida é via de mão dupla.
Decidi hoje que o caminho de volta - meu velho conhecido - é onde pretendo estar. E doer menos.
Até que o caminho de ida de quem vem, seja o de volta pra mim.

Os caminhares são escolhas.
E... embora subestimada - como se não as tivesse já feito e... há tempos - convivo e arco com elas.
E já que pro meu sentir - talvez tosco, talvez pobre - o meu arcar recorra em olhar minhas conchas e pedras recolhidas e delas fazer castelo: amém.






Du[eto].

Na Química, na regra geral para compostos covalentes, o elemento mais eletronegativo é denominado 'óxido' e grafado com o sufixo -eto.
No Português, na regra geral de sufixação, -eto é indicativo de diminutivo.

Redução química.
Óxidos.
Sais.
Temperos.

Que mata fome dos meninos que têm fome.

Elo, com sabor, oxida.
E para não: só plastificando...

Artificialidade plástica X naturalidade oxidativa.
Quem leva?

Plásticos vão para reciclagem, no melhor conceito de readaptação de material industrializado.
Produzido em série. E moldado.

Fabricar peças a contento ou aceitar cuidar do quê oxida?
Quem leva?

Du[elo].

Cadê?
Acordei.
Não tem ninguém... ao lado.

Calor.
Frio.
Quem leva?

Mais que fome: ter frio.
Não há controle remoto para ter remoto controle do quanto.

Entre elo e -eto, no transitar deles: antes dueto no elo que duelo no -eto.

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