quarta-feira, 18 de maio de 2011

Porque nem só de hibiscos são feitas as iscas...

... cedo quando quero.

Ceder.
Até onde ceder num elo ou não.
Até onde descaracterizar-se ou compor-se.

Análise diária.
E desde que me conheço por gente.

Durante muito tempo, cedi sem medir.
Pra constar de situações e realidades.
Fazer parte do todo - como se diz.

Depois, a tomada de consciência.
O porquê de se permitir ou se coobrigar.
A revisão de escolhas.
A releitura de iscas já mordidas.

Hoje - Ah! Os 30! - mordo iscas se quero.
E do alto do estame monadelfo, capto quando quero.
E polinizo se quero.
E - quase sempre - sabendo exatamente pra quê quero.

Quando - e se -, porventura, vier a não mais achar válidos esforços no polinizar, recolho-me.
Nem que isso signifique pólen maturado e desperdiçado.
É o preço que se paga em decidir-se por ser.
Escolher ser.




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