domingo, 15 de junho de 2008

Sentir, pensar e escrever: questão de necessidade.


Em janeiro de 2007 criei meu primeiro blog. Sua finalidade era descrever como seria minha viagem à Itália... Pensei em compartilhar com os queridos que aqui ficariam, as minhas visões daquele lugar. Pelos atropelos da viagem, pela poluição visual no My Spaces do MSN, acabei por nunca finalizar minhas peripécias turísticas ali e por abandoná-lo.

No mesmo ano, no final de novembro, no prenúncio do que viria a ser minha vida dali a 6 meses – ou seja, agora – e sabendo que tenho uma necessidade absurda de dizer o que sinto e filosofo, decidi que utilizaria minha URL - o carolinamazzeo.com.br - para este fim. Arrisquei-me como "programadora autodidata" e consegui criar uma cara de "blog" no site, mas por falta de tempo, paciência e paz de espírito, não consegui colocar a ferramenta que incluiria comentários de possíveis visitantes... Como o mais interessante num blog são as discussões, acabei também por abandoná-lo.

Bom, há uns dias estive conversando com uma amiga que me disse: "Porque não cria você também, um blog"?

Ise, cá estou. Não sei muito bem no que dará isso, já que este também corre um risco enorme de ser abandonado no meio do caminho, mas cá estou. Talvez essa chuva dure proporcionalmente a este período instável. Ou não. Vai saber?

Tenho atualizado tanto meu perfil no orcu, que provavelmente os curiosos já nem estão mais dando conta de acompanhar tudo o que ali escrevo... rs. Pensei, então, que Ise tinha razão: se tenho essa necessidade, que use a ferramenta correta.

Num primeiro momento, não gostava de blogs, como já disse em meu primeiro endereço, quando da minha viagem. Achava que esse era um meio irreal de se relacionar e tinha certo preconceito com isso... o medo de passar a me relacionar só pelo escudo da tela do computador... só expor sentimentos e emoções assim... enfim, mas quem me conhece o suficiente, sabe que esta probabilidade é remota: gosto de discussões. Ponto. Tanto no virtual quanto no tête-à-tête. Descobri uma necessidade absurda de muitas vezes ter de transferir para um documento escrito o que me vem à cabeça. Tenho pensado, inclusive, em escrever um livro... rs. Basta saber se teria propriedade para tanto e sobretudo, se outras pessoas estariam interessadas nos meus vômitos literários... rs. O mundo é dos malucos, então poderia ser que rolasse.

Provavelmente acabarei usando esse espaço como um confessionário ou alguma coisa muito parecida... sou movida a sentimentos, logo, me parece óbvio que este seja o grande tema aqui. E, se porventura eu vier a falar de coisas que não se relacionem a sentimentos, podem ter certeza que “estarei movida a”, para colocar o referido assunto em questão.

Enfim, viver é sentimento.
Quem acha o contrário, se ilude.
E como, embora idealista, eu não viva iludida, sinto e falo.
Ter ideais de sentimento é uma coisa.
Ter ilusões de sentimento é outra.
E destas, me abstenho.

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